domingo, 18 de novembro de 2007

Volta o cão arrependido.

Estive a arrepender-me ontem e hoje. E anteontem. E vi o quão difícil é o arrependimento verdadeiro.
O quanto um ser pode se arrepender? É vergonhoso? Aprendemos com o sofrimento e um dos primeiros sintomas é o arrependimento. É o sentimento mais perfurante e doloroso. Estranhamente quando estamos com seres diferentes de nós algo faz com que as nossas ações tomem rumos completamente diferentes. É sabido que a personalidade de todos é formada por diferentes aspectos. Biológicos, físicos, meio social, e etc., que fazem-nos pender a um tipo de atitude ou noutro tipo de atitude. Vai ver é por isso que artistas vivam isolados para não poluírem sua arte que é a mais pura demonstração da personalidade. E é também por isso que filósofos e escritores tentam o máximo possível estar entre as pessoas, pois são eles que passam por meios escritos a mais interessante experiência sejam elas fictícias ou não.
Acho que vou procurar uma Ágora ali perto na rua Grecia.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Bipolaridade

Em casa tenho guardado uma carta. Na verdade mais de uma. Mas elas não chegaram pra mim. Na verdade elas nunca foram. São cartas que escrevi e nunca tive coragem de enviar. Talvez falta de coragem não seja bem o verdadeiro motivo de elas nunca terem saído de meu quarto.

Acontece que o ânimo e o surto de amor que me envolve enquanto escrevo nunca é tão prolongado a ponto de perdurar até os correios. Ademais, elas não duram até a última linha. Por isso todas essas cartas estão inacabadas.

Ontem mesmo, estava eu em meu quarto escrevendo a quem supostamente amo. Escrevi que ela me faz suportar a vida; que só chego inteiro ao fim do dia por ter seus cuidados; que a emoção que tenho ao vê-la continua sendo o mesmo após um ano; que adoro quando me chama de “meu”; e que respondo a ela sozinho, em voz baixa, imaginando que onde quer que esteja me ouvirá; agradeci por ela; e estava maldizendo cada momento nosso de despedida, quando então, um súbito desânimo tomou-me a paixão e mais uma carta, mais um e-mail, mais uma frase ficou pela metade. Palavras que fariam tanta diferença a ela quanto as cartas que ela manda fazem a mim. E de certa maneira me sinto mal por não prover a ela o que eu poderia tão facilmente.

Acontece que esse desânimo repentino não é nada mais do que a consciência de que ela não merece meu amor. É essa sensação que vem à tona a cada falha exposta sua; a cada passo em falso da namorada; a cada lembrança de uma mágoa antiga.

No entanto, devo ter em mente que nenhum ser humano merece o amor. É justamente por isso que Deus é cheio de benignidade IMERECIDA, de misericórdia. O amor é bom demais para essa raça.

Talvez um dia eu assimile essa realidade e possa admitir que o amor perfeito qual eu desejei durante a vida não existe e possa aceitar uma relação superficial e infiel. Só não sei que utilidade prática me trará tal situação.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

O tirano e o produto.

Até onde o ser pensante tem a liberdade de pensar? E até onde, quando pensando, esse ser é proveitoso?

Até certo ponto somos livre pensadores. Mas esse "Certo ponto" não está presente em nossa natureza, porém está Explícito na nossa sociedade.

É bem sabido que nossos métodos de ensino passam, assim como a evolução tecnologica, por mudanças. Não tão rápidas, logicamente, mas acabam de alguma maneira evoluindo. E como toda evolução uns morrem outros nascem e até ressurgem. E é nesse ponto, de novos métodos que queremos dar uma ênfase. É moda nas instituições que formam verdadeiros produtos para o mercado de trabalho que o profissional mais qualificado não seja aquele diplomado, bacharelado, mestrado ou doutorado. Mas aquele capaz de desempenhar a sua função o melhor possivel, tendo a a capacidade de aprendizegem contínua e um ser capaz de trabalhar em equipe. Esse é o empregado perfeito. Porém as instituições formam produtos. E produtos realmente nao tem a capacidade dinamica.


As instituições pregam a igualdade, união, trabalho em equipe e dedicação. Porém tudo aquilo que vimos na revolução francesa com a assembléia constituinte, que deu origem aos nossos direitos humanos porsteriormente é perdido quando os métodos de ensinos são postos em prática. A teoria se perde por dentre os dedos do PODER. A mesma mente trabalhando em diferentes situações. A mesma mente + o mesmo objetivo + o mesmo ser + situações diferentes = Uma icógnita.


Então é quando surge a direita e a esquerda: docentes, coordenadores e todo o sistema de ensino de uma lado e alunos do outro. Mas nao é só o fato de ser ou nao ser. Estar ao lado nao é simplesmente a unica escola.

Como podemos estar ao lado de uma tirania quando a tirania coloca sobre nossas cabeças (mentes) os pés da indiferença do nao poder pensar, da redia, da escravidão? Estar do lado é estar trabalhando junto e nao trabalhando pró interesses egoístas. Veja vocês que os nossos direitos revolucionáriso franceses já nao são tão influentes como pensamos ser.
Digo, pensamos?

domingo, 14 de outubro de 2007

E os seres humanos insistem em se proliferar....

E eu sei bem que essa é a única ordem Divina a qual o mundo piamente respeita: ‘Sede fecundos e enchei a Terra. ’ Hoje são quantos nessa piromba? Seis, sete bilhões de seres humanos? Espere um momento: quem contou isso? Não. Não hei de transmitir uma informação de fonte desconhecida e estimativa duvidosa em meu texto. Qualquer estimativa é duvidosa, contanto que não seja provinda de minha pessoa!

Uma estimativa: cem por cento das pessoas são movidas pelo sexo.

É possível culpa-los? Ademais, é necessário culpa-los? É culpável tal situação tipicamente animal?

Que direito temos de culparmos a raça humana, afinal de contas? Não. Eu prefiro não culpar nem mesmo aqueles que me atingem. Ora, depois de ser tão alvejado podem até me atingir, mas nem sinto mais tanta dor.

Admito que outrora, o ressentimento era sentimento constante. Mas, enfim... Hoje me rio dos seres próximos que pensam me enganar, mostram falso respeito e um amor putrefato. Deixo-os assim. Percebo que não é necessário informa-los a respeito da minha ciência de que se passa. E assim persistem relacionamentos falsos por todo o redor e nem ao menos um genuíno.

Como suporto a falsidade? Ora, é tudo um jogo de interesses. Na verdade, toda a rede de relacionamentos interpessoais de que se compõe o mundo é um jogo de interesses egoístas. Tais pessoas me distraem e esporadicamente posso até mesmo usufruir de falsos momentos de amor e de sinceridade. Realmente pode ser um choque reconhecer tal realidade.

O mundo tem mudado a todo instante, mas não as pessoas. Veja por exemplo a Internet. Nada mais funciona sem ela.

Eu, pessoalmente, gosto e a utilizo muito. Já comprei e vendi carro pela rede, arranjei emprego, encontrei casas para aluguel, encontrei livros e músicas raríssimas e comprei diversas quinquilharias por preços baixíssimos. Como o alcance da Internet é enorme, conseguimos encontrar muita variedade de diversas regiões do mundo. O único problema continua sendo o frete cobrado pra trazer as compras até minha casa. Ora, até namorada eu já arranjei pela Net! Mas realmente, o frete de vê-la toda semana, morando longe, continua sendo o problema.

As coisas caminham para a individualidade. Por um lado a traição e decepção proveniente de quem diz estar próximo nos afasta das pessoas, e por outro o aconchego gelado da solidão que atrai pela estabilidade.

Mas por ora continuemos assim: falsidade por todos os lados! Viva a hipocrisia, enfim! Quanto ao amor: que amor?? Aquilo que pisaram? Ah, sim! Aquilo ficou pra trás.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Até a lua?

Eu, como um observador metafísico, não sei pq, resolvi apreciar o físico. E algumas perguntas me tomaram a mente. Dei-me o direito de questionar e criticar a lua. Enquanto minha mente construía o diálogo, eis que a lua desceu-me com a face enrubrecida por tirar-lhe o sossego. Não sei porque tipo de sorte ela veio em forma cheia. Foi ótimo sim, realmente assumo quão bela é, e citilante. Comecei a contar-lhe o que havia notado:

Lua, sois o astro mais luminoso no topo de nosso céu, após nosso grandioso sol, se é que podemos dizer de nosso sol e nosso céu. Servistes das mais brilhantes experiencias para as maiores descobertas. Influencia desde nossos corações aos nossos oceânos. Mas nos ultimos tempos vem me causando tristeza. E isso acontece por um motivo: seu egoísmo. Já é sabido de todos nós que nao és brilhante em todo momento. Sois de fase, como muitas das pessoas aqui na terra. Fostes criada de maneira que os humanos pudessem olhar e ver que nem sempre somos os mais brilhantes e nem sempre ficamos na escuridão. Fomos feito em forma de energia e a energia oscila entre muito e pouco. Assim como nossas conquistas. Porém o que me entristece é a meneira em que trata nossa estrela d´alva. Percebo como as lágrimas escorrem em noites de lua cheia, quando dela se afasta . Não que eu tenha algo a ver com isso. Mas em noites de lua nova, quando não é de seu conhecimento a luz do sol, aproximas de tal modo que acredito em um casamento seu e dela. E isso me lembra muito como tratamos uns aos outros. E me caiu lágrimas ao perceber como somos nós, humanos, egoístas... quando encontramos estrelas d´alvas em nossas vidas em momentos de fase de lua nova fazemos delas as mais importantes de nossas vidas, isso quando perdemos o brilho e em nossas vidas achamos quem nos ilumine. E como não é da escuridão a eternidade nos clareamos e nos afastamos dessas nossas estrelas. É de meu desejo saber o pq fazes isso, pois quero eu nunca repetir esse ato na vida.


- O pq não me é sabido. Não tenho tbm a obrigação de saber. Faço pq faço. Coisas metafísicas não se explicam por lógicas matemáticas, meu caro. E achei que tinha alguma questão interessante. Se soubesse que era isso não teria me deslocado e inclinados meus ouvidos até vc. Fizestes perder meu tempo e sorte que tenho fase cheia pois poderia ter perdido minha estrela d´alva. Não me convoque mais para essas suas questões mediocres que só é de interesse para quem é infeliz. Tchau.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

:/

Acho que o amor poderia ser lindo se não houvesse o sexo
o sexo antes do casamento é morte
O casamento é a morte?
depois do casamento é a coisa mais linda do mundo
Os humanos sao intrinsecamente egoistas
E é assim q foram feitos e assim q sobrevivem e funciona.. tendo o principio do primeiro EU como base para seu fuincionamento
Até mesmo seu projeto fisico, como podemos observar, sao corpos biologicos, um grande caldeirao de reações quimicas, individuos...
Sao corpos que sofrem uma pressao interna de uma tonelada
Só nao explodimos mesmo pq há uma atmosfera sobre nossas cabeças, compensando tamanha pressao
E é por isso que explodimos ao sermos expostos à pressao zero extra terrestre
Até mesmo ações filantropicas sao egoistas.. Até mesmo atos generosos! Cada gesto é feito com a intenção de encontrarmos prazer proprio
o ponto está em ter prazer nas coisas q ajudam a sociedade?
A frase "EU TE AMO" é um um grande exemplo de possessão
Ela exige muito mais do que oferece
O amor exige muito mais do que oferece
Qndo mais nos abrimos e nos relacionamos mais sujeitos a problemas estamos

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Dialogo"ando"

Um dialogo entre o Ser e o Saber.

........ um evento qualquer, ignorado.........

SER:
pois dentre todos os sentimentos que pude apreciar o amor é o maior de todos. isso é certeza.
Saber:
já não acredito no que dizes por terdes certeza. se tens a certeza já nao podemos dialogar sobre isso.
SER:
hum, verdade... a certeza é um tanto pretenciosa. digo que acredito que o amor seja.
Saber:
pois bem... abristes a porta do dialogo, e com isso irei discordar, não por ser um cetico ao amor mas por ver um pouco da realidade com outros olhos.
SER:
como podeis discordar que o amor é o maior de todos?
Saber:
primeiro por se igualar a paixão.
SER:
como? isso é blasfemia a paixão nao se iguala ao amor em nennum sentido.
Saber:
pois digo que o amor e a paixão nao tem distinção. começando pelo sofrimento. A paixão e o amor são duas armas do sofrimento.quem ama sofre.
SER:
vc e seu pessimismo.
Saber:
não terminei. digo que no amor e na paixão há a alegria. e não em graus diferentes.SER:mas há um detalhe nisso tudo.
Saber:
qual?
SER:
a paixão, é sabido que ela nao dura o tanto quando o amor entre jovens apaixonados. ela se definha e se correo até nao existir mais.
Saber:
pois digo que a paixão assim como o amor dura o tempo necessário para não ser abandonada e esquecida. e o amor e a paixão nos levam a loucura e insanidade. fazem-nos esquecer nossos principios e fazem-nos esquecer o que nos faz animais racionais. elas nos perdem e consomem. fazem da volupia um meio pobre de subsistencia. E tudo uqe nos é de valor é abandonado e assim perdemos uma razão de viver e achamos um sentimento de viver.
SER:
hahaha vc é hilário.
Saber:
sou sim... e sabe de uma coisa? Não vejo mal algum em se apaixonar. É o saber amar que torna-me livre.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

A felicidade.

Caminhava sobre a grama verde, relva nascente que se estendia a ponto de perder vista o majestoso cerco que envolvia os seres. Nada contemplava, deixara os louvores de lado. Tornou a deixar a trágica melancolia dominar seu Cosmo.

Indagava à felicidade. A felicidade nao o respondia.

Clamou em alta voz, e eis que surgiu uma bela Orquídea do solo em meio aquela vastidão, reluzente ao sol, fazendo curvas lentamente, até que ganhou uma forma devidamente apropriada a sua natureza.

Plangente a vida, observava aquela flor gradualmente, recolhendo seu olhar ao brilho do sol, forçosamente abrindo os olhos à apreciar tamanha beleza. Via-se na flor a felicidade transparente e tornava-se um tanto mais bela a cada instante. Ao caminhar e ter o desejo de toma-la para si,hesitou um momento e ponderou:

Eis o Clamor Para a Felicidade.

"estaria eu a ponto de atuar em tal desastre por tirar a felicidade extrema de algo tao peculiarno mundo? Estarei a insultar Demetér e cavar meu sepulcro?...Oh, que fazer agora?... invejo-a orquidea... pois estaria eu a cometer um crime a humanidade... mas queria por certo momento te-la em minhas mãos para saber o pq de tua felicidade....
Flor minha, flor exuberante em prazer, estais aí a conteplar o mundo?? PQ? Tu observas o mundo e fazes em uma posição invejada.
Transparece em ti a felicidade e eu que nem cheguei ao menos perto da alegria. Acaso encontra pensamentos em ti, minha querida? Não, certamente. Pois por tua felicidade, pereceu os pensamentos.
Que inquietação o meu espirito, motivo do qual me fadigo constantemente. Preso a natureza primordial, preso aos pensamentos estupefantes.
Tome, leve minha vida. Torne-se ela parte da tua. Conceda a mim momentos, sim momentos, de felicidade nua e pura"


Ao terminar estas palavras, o homem sentiu seu espirito aquietar, tornando-se assim um lindo girassol, pois estava cansado da escuridão que o mundo lhe trazia, ficara de hoje em diantesubmetido a vida dessa flor que se esconde de medo ao ver a escuridão chegar e tornou-se um discípulo do sol acompanhando-o a cada passo.

domingo, 23 de setembro de 2007

Bléin! A fragilidade de nossas vidas

BLÉIN! Foi o barulho que fez Roberta parar e olhar para trás enquanto cruzava a esquina da Av. São João com a Aurélia, percebendo o infeliz acidente causado por um alicate que caiu do alto do elevado Costa e Silva diretamente à cabeça de uma senhora que tbm passava por ali. Contemplando por alguns momentos tal acontecimento, Roberta não continuou andando e nem trombou ao cruzar a esquina com Romualdo, que pediria perdão e a convidaria para tomar uma Coca, que se transformaria alguns anos mais tarde na champagne de um grande casamento e uma vida aparentemente feliz regada de amor e a alegria de dois filhos, Roberto e Rodrigo que, consequentemente, não morreria naquele acidente de moto enquanto estivesse indo para o litoral. Acidente, diga-se de passagem, que só seria causado se Rodrigo não se distraísse com a buzina do caminhão em suas costas BLÉÉÉIN!...

É... Uma fatalidade! Roberta e Romualdo ficariam, então, inconsoláveis, tendo à mente pelo resto de suas agora miseráveis vidas o barulho causado pelo choque da cabeça de seu filho com o poste da Rod. Ayrton Senna, BLÉIN!, que, por sua vez, assustaria o pacato pica-pau que repousava lá em cima, nos fios de alta tensão, fazendo-o voar diretamente para o gerador que BLÉIN! explodiria, deixando todas as vilinhas próximas sem energia elétrica. E, naquela noite escura, o ladrãozinho esperto tentaria se aproveitar da penumbra para entrar silenciosamente em uma casinha de portas abertas. Mas o coitado levaria na cabeça uma BLÉIN! panelada da senhorinha que estava acordada, que faria ecoar pelos corredores e quartos tal som e acordaria Ernesto, após finalmente ter conseguido vencer sua insônia, que não mais dormiria durante aquela noite e perderia a hora para o serviço do dia seguinte, sendo então demitido.

Ora, se não fosse aquele BLÉIN! e a conseqüente demissão, Ernesto nunca teria ido ao Rio de Janeiro em busca de melhores oportunidades de emprego, nunca teria iniciado aquele serviço de conferente de estoque, supervisor de logística, encarregado geral e vice-presidente da transportadora... E muito menos teria saído mais cedo do serviço naquela sexta-feira para comemorar seu aniversário de 15 anos de casamento e nem lhe teria passado aquele menino de bicicleta em frente a seu carro na av. Copacabana. Mas graças a Deus que Ernesto buzinou BLÉIN! chamando a atenção do menino que rapidamente se desviaria, permanecendo ileso e permitindo que Ernesto chegasse na hora para o aniversário.

Permanecendo ileso?? Ernesto nunca deixaria de saber que apesar q o menino tivesse escapado da primeira, o susto da buzina faria com q ele fizesse o desvio para o lado errado e fosse consequentemente atropelado por um fusca vermelho que passaria em alta velocidade. O menino cairia inconsciente parando toda a avenida, provocando grande engarrafamento e muitas buzinadas BLÉIN! BLÉIN! BLÉIN! som q deixaria Abigail extremamente estressada, estacionando o carro e descansando um pouco na praia de Copacabana, enquanto o trânsito não andasse.

Abigail escutaria então aquele sonzinho típico : BLÉIN! BLÉIN!... Ora, que boa surpresa: o carrinho de sorvetes! Ela teria pedido o de sabor chocolate..

- “Não, não.. O Sr. teria o de côco queimado aí?”

- “Não senhora.. o coco queimado eu pedi mas ainda não chegou, não...”

- “Vai o de morango, então.”

( Realmente, o de coco queimado não chegaria tão cedo... A empresa fornecedora de São Paulo estaria fechada há três dias, por luto. Parece que Romualdo, um alto funcionário de lá, se suicidaria. Ele teria uma vida triste, pelo que parece, o filho teria morrido em um acidente de moto na rod. Ayrton Senna há vários anos, a esposa teria ficado tão triste que adoeceria e morrido de desgosto há poucos meses. )

BLÉÉÉÉÉIIIIN! BLÉÉÉÉÉIIIIN! Chegaria então a ambulância em Copacabana. A paramédica poria logo a vítima dentro do carro e tentaria ainda salva-lo lá dentro. Ela ficaria muito preocupada com seu estado. Tão preocupada que até esqueceria de seu aniversário de casamento de 15 anos que deveria estar ocorrendo naquela mesma hora. Passaria a ambulância pelo restaurante Beira-mar com sua sirene alta, Ernesto ouviria e se irritaria ainda mais pela indiferença de sua esposa q o teria deixado ali, a esperando. Tocaria então a campainha várias vezes seguidas BLÉIN! BLÉIN! BLÉIN!.... para chamar o garçom q se irritaria, pois não teria sido necessário apertar tantas vezes a campainha para chamá-lo. Ocorreria então uma discussão e uma briga séria que faria Juan, revoltado, largar o emprego de garçom e voltar à sua terra natal, Argentina.

Ainda no aeroporto, Juan despertaria de um leve cochilo ao BLÉIN! sinal do sensor de metais. Quem teria sido barrada era Marieta, mulata brasileira que faria Juan trocar sua passagem de destino Buenos Aires para Assuncíon, Paraguai, onde passaria o resto da vida ao lado de... Marieta? Não... Pablo. Juan descobriria que era Gay ao ver o brilho dos olhos de Pablo BLÉIN! Nasceria uma paixão!

Quando estariam caminhando pelas ruas paraguaias, a atenção de Pablo se desviaria pelo BLÉIM! som causado pela batida da porta de vidro daquela agência de viagens, onde um grande cartaz na vitrine ofereceria então uma bela promoção de férias para Austrália, para casais. Ficariam abismados ao descobrirem que a promoção não entraria em vigor para casais homossexuais e organizariam uma grande manifestação contra o preconceito e a favor da liberação de casamentos entre.... iguais.

A manifestação teria sido tumultuada. Um grupo de Skin Heads entraria em conflito. Resultado final: 9 mortos, 54 presos e uma ‘organización paraguaya pro-Gays’. Como presidente da organização, Juan viajaria o mundo para palestras e manifestações. Organizaria uma grande excursão de gays de Assunção para a grande marcha da Av. Paulista.

Devido à previsão de um número recorde de participantes naquele ano, a prefeitura de SP organizaria uma reforma pelas ruas e bairros do centro. Contrataria inúmeros funcionários para o serviço, inclusive Antônio, morador de SP, que não conseguiria dormir naquela noite, devido a grande barulheira na rua causada por homossexuais vindos do Paraguai, inclusive Juan e Pablo, que se embebedariam alguns dias antes da passeata e passariam a noite importunando Antônio com suas canções anti-preconceito e sinos, ah sim! Principalmente os sinos BLÉIN! BLÉIN! não deixaram Antônio dormir durante toda a noite.

Dia seguinte Antônio irritado e cansado não conseguiria trabalhar direito. Teria sido comissionado para reformar o parapeito do elevado Costa e Silva. O cochilo foi inevitável. Finalmente descansando, quando de repente BLÉÉÉÉIN! o sinal da hora de almoço fez Antônio acordar sobressaltado, derrubando o alicate lá embaixo, na Av. São João bem na cabeça de uma pobre senhora BLÉIN. Coitada.

TESTE

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